Afinal, o que é ser livre?
Sempre me considerei uma pessoa livre. Desde muito pequena, fui estimulada a fazer minhas próprias escolhas e lidar com as inevitáveis conseqüências.
Nem sempre fui capaz de enxergar, ou ao menos de racionalizar o tanto de liberdade que existia em cada estrada que eu escolhia seguir.
Talvez, se eu pensasse tão objetivamente, teria feito algumas coisas diferente. Mas é bem provável que muito pouco ou quase nada mudasse no meu roteiro.
A verdade é que, boas ou más, minhas escolhas sempre vieram do coração. Nunca fui muito boa em racionalizar os sentimentos, em prever as conseqüências, em medir passos e palavras.
Recentemente a vida me impôs algumas limitações, barreiras que eu precisei contornar e restrições que fui obrigada a aceitar.
Decidi continuar sorrindo. Ou melhor, escolhi continuar sorrindo.
Logicamente, me deixei levar também pelos sentimentos. Não vi flores o tempo inteiro no meu caminho, mas nunca deixei de sentir o perfume. Sabia que estavam lá.
Hoje, vencidas essas dificuldades, me sinto tão completa e plenamente feliz, que agradeço por elas terem um dia existido.
E hoje, posso dizer que sei exatamente o gosto que tem a liberdade.